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HIV: Pesquisa traz esperança para cura

HIV: Pesquisa traz esperança para cura

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Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi um dos destaques da 23° Conferência Internacional da Aids. O Encontro apresentou resultados importantes para o avanço da luta contra o vírus HIV e abriu perspectivas de cura da doença.

A pesquisa

Iniciado em 2016, o estudo teve seus resultados divulgados em julho. Um paciente avaliado, homem, de 35 anos, recebeu o tratamento regular com antirretrovirais, além de, por 48 semanas, também ter recebido as drogas dolutegravir, maraviroc e nicotinamida. Após esse período, utilizando a combinação dos antirretrovirais com os outros medicamentos, o paciente continuou seguiu recebendo apenas sua medicação tradicional.

À frente da pesquisa, Ricardo Sobhie Diaz, doutor em infectologia e diretor do Laboratório de Retrovirologia do Departamento de Medicina da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, o cientista contou que, em março de 2019, o mesmo paciente também parou de receber o tratamento contra o HIV.

Os testes laboratoriais posteriores ao corte do tratamento não detectaram o vírus no organismo. Também observou-se um forte declínio dos anticorpos ao HIV no corpo do homem, representando outro indicativo da eliminação do vírus. Atualmente, o paciente está há mais de 60 semanas sem sinais do vírus no corpo.

Essa é a cura da Aids?

O resultado da pesquisa é promissor e favorece o desenvolvimento de outros estudos relacionados ao tema, mas ainda não é conclusivo. Motivo: o homem foi testado com um grupo de pessoas, mas apenas o seu resultado foi apresentado até o momento, então ainda não é possível saber como o organismo dos outros voluntários aderiu ao tratamento.

Os resultados que mostraram as quedas do DNA do vírus e dos anticorpos não foram confirmados em laboratórios independentes, trazendo uma lacuna para os frutos obtidos. Entretanto, mesmo sendo preliminares, os efeitos da pesquisa são animadores. Segundo Ricardo Diaz, os pesquisadores trabalham com duas possibilidades: a primeira, considera o resultado obtido uma eventualidade da doença; a outra, como sendo o bloqueio da replicação do vírus no organismo, as duas porém, extremamente significativas.

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